potire mundorum
17 de out. de 2011
12 de out. de 2011
7 de set. de 2011
21 de ago. de 2011
a carta - renato russo e erasmo carlos
tanto tempo faz que li no teu olhar a vida côr-de-rosa que eu sonhava; e guardo a impressão de que já vi passar um ano sem te ver, um ano sem te amar...
20 de ago. de 2011
17 de ago. de 2011
o pássaro raro - jostein gaarder
- os vasos de porcelana - diz johny pedersen -, os vasos de porcelana estavam enfileirados como soldados numa parada. e milhares de pessoas passaram por eles sem jogar um só no chão. bem, ocasionalmente alguém quebra um vaso, uma velha senhora, um paciente com o mal de parkinson, um criança estabanada. mas sem nenhuma intenção por detrás. é assim tão estranho que um belo dia - digamos, depois de cinqüenta anos - venha uma pessoa, quero dizer, uma entre dez mil, tome uma iniciativa e, em plena consciência, se lance sobre as porcelanas? vasos de porcelana simplesmente me provocam, senhor comissário. eles são terrivelmente decorativos. só o mundo não é decorativo. o mundo é brutal...
14 de ago. de 2011
sutil
tudo está no mesmo lugar: a casa, a cama, os pêssegos...
a noite é sempre fria, mas há algo a mais. há alguma coisa vagando pelos corredores, inidentificável, enquanto eu lamento.
[pela falta que não me faz]
o vazio me persegue, porque eu ainda carrego a sua marca.
a noite é sempre fria, mas há algo a mais. há alguma coisa vagando pelos corredores, inidentificável, enquanto eu lamento.
[pela falta que não me faz]
o vazio me persegue, porque eu ainda carrego a sua marca.
times they are a changin'
come gather round people wherever you roam
and admit that the waters around you have grown
and accept it that soon you'll be drenched to the bone
if your time to you is worth saving
then you'd better start swimming or you'll sink like a stone
for the times, they are a changing
and admit that the waters around you have grown
and accept it that soon you'll be drenched to the bone
if your time to you is worth saving
then you'd better start swimming or you'll sink like a stone
for the times, they are a changing
25 de mar. de 2011
para uma avenca partindo - caio fernando de abreu
sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende?
19 de mar. de 2011
iniciação- caio fernando de abreu
não conseguia compreender como conseguia penetrar naquilo sem ter consciência e sem o menor policiamento: eu, que confiava nos meus processos, e que dizia sempre saber de tudo quanto fazia ou dizia. a vida era lenta e eu podia comandá-la. essa crença fácil tinha me alimentado até o momento em que, deitado ali, no meio da manhã sem sol, olhos fixos no teto claro, suportava um cigarro na mão direita e uma ausência na mão esquerda.
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